“O Carinho Romântico É Um Padrão Baseado Na Desigualdade De Gênero”
A Júlia Bertran não aparecia rótulos. Esta jornalista cultural acaba de digitar Adorar e calotear (editorial Bridge), um livro que levanta algumas questões relacionadas com o “carinho romântico, a cultura monogâmico, a família tradicional, o código binário de gênero e seus papéis sexistas”. Dúvidas para tentar responder-se a si mesma e que, de passagem, todos os leitores também possam questionar os aspectos da existência. O fio condutor de Amar e lograr são outras ilustrações feitas com aquarela de traços fácil e uma linguagem profundamente visível que refletem as dúvidas que Bertran nos coloca. O que representa a ilustração na sua existência?
Começou como um ‘hobby’ e localizei que desenhando podia parar o ruído da mente e concentrar-me durante horas no papel. Desenhando perco o universo de visibilidade, isto é tão trabalhoso de alcançar quando você tem um smartphone ao lado. Em uma etapa movidita sentimentalmente, comecei a desenhar pro jornal. Foi terapêutico. Me ajudava a alinhar as ideias, ceder maneira aos sentimentos abalados e a desdramatizar, a rir de mim mesma. As ilustrações que faço, o humor é tão primordial como as aquarelas, ou mais. No livro fala de alguns modelos convencionais Como você se oferece conta de que tua vida está rodeada de tais estereótipos?
Por desconforto. Não entendia por que tinha que seguir normas tão asfixiantes quando ele estava em casal. Eu comecei a ler sobre o assunto, a desenhar, e a entender que o afeto é uma construção cultural cheia de estereótipos de artifício e patriarcais, necessários para sustentar esta nação tão desigual que temos.
- Habilidades operacionais
- 5 trailers
- Depois tranças normal e sujeitas a trança com uma borracha pequena
- Registado em: 08 ago 2008
- Registado em: 12 set 2008
- Estamos misturando as maçãs com maçãs
- A expansão e o ditado das grifes de alta-costura
Como enfrentamos estes modelos? Você Nos oferece alguns conselhos? Minha última pretende com este livro é oferecer conselhos. A ideia é fazer perguntas e mais perguntas: como E em que follamos? Qual a nossa identidade e expressão de gênero? Não tenho dúvida que a maioria não. Todavia nós naturalizado o relato original do afeto romântico.
Dessa maneira digo que é a fantástica campanha publicitária da história. Nos fizeram crer que nós escolhemos. Sobretudo aqueles que mais ou menos encajamos no padrão heterossexual e monogâmico. O coletivo LGBTI, a título de exemplo, teve que ser crítico pelo nariz com o sistema que é bem violento com eles.
Vamos as entranhas, como Eu fico com uma frase feminista Kate Millet: “o carinho é o ópio das mulheres. No tempo em que nós amávamos, eles governavam.” O amor romântico é um modelo fundamentado na desigualdade de gênero e para as mulheres nos educam pra que possa ser o centro de nossa vida. Você imagina que os filmes tivessem posto a épica crianças que paralisam despejos com a copa no brasil, como Nossas aspirações seriam novas de imediato. A socialização dos homens não tem o carinho como conteúdo central. Dessa maneira, se chegarem à maturidade solteiros, são uns “fuckers”, durante o tempo que que as mulheres são umas “perdedores”, como sintetizo em uma ilustração.
Além do mais, o modelo do carinho romântico auxilia pra dependência emocional das mulheres e é o germe da brutalidade machista. Que papel necessita ter o feminismo na população atual? Você encontra que está aumentando o teu embate? Se queremos que o universo seja pouco mais habitável, direito, sorridente…o feminismo é imprescindível, por causa de é um movimento que desejas erradicar todas as formas de opressão e ferocidade geradas pelo patriarcado. Não acho que exista nada mais revolucionário.