Morre Rita Barberá: Últimos Dias Na Solidão De Rita Barberá, A ‘prefeita De Portugal’

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Morre Rita Barberá: Últimos Dias Na Solidão De Rita Barberá, A ‘prefeita De Portugal’

Não há nem sequer 25 anos, que prometeu que seria “a próxima prefeita de são paulo”, e cumpriu. Sempre foi a próxima, pelo motivo de ninguém na cidade lissitzky encarava outro chefe. Câmara municipal. “Aquilo” era pisar pela avenida, percorrer mercados, beijar as iaias, rir em demasia, lidar com a cidade, com a conveniência de quem viaja no trem sem meias. Uma legislatura demorou Barberá em ser absoluta. Salvador Barber, autor do livro Rita Barberá.

A dama de vermelho da Espanha azul. Ninguém o PSOE pôde enfrentá-lo nunca. Carmen Alborch, ex-ministra socialista e candidato à câmara Municipal em 2007, o ano que marca o clímax do reinado de Rita. Com seu amigo Francisco Camps no Palau de la Generalitat e o “diabólico” Sapateiro pela Cidade, se fecha o círculo.

Tudo o que brilha em Valência é mérito da prefeita e do president; qualquer dificuldade é responsabilidade de ZP. Rajoy anos depois, passeando pelos jardins da Cidade, do braço de Testes pra solucionar a respeito de sua última candidatura em Valência.

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deste modo, os tempos da Copa América, as bolsas Vuitton ou pras festas de Prada eram apenas um cartão postal. Voltamos a 2007. “Temos à Valência no mapa”, presumían Barberá e Camps. Manolo Mata. “Era tudo ilusão mas a gente estava feliz, era o orgulho de visualizar como alguém passa bem com o teu dinheiro”.

Rita não podia ser mais feliz do que navegando na praia de Valência, a bordo dos iates do Alinghi, tomando cafés com o impecável Iñaki Urdangarin, sem adivinhar mesmo quando aquilo era o começo do colapso. Apenas 2 anos depois estoura o caso Gürtel e a corrupção se lhe esgueira pelas costuras ao governo de Camps. Nas eleições de 2011, em tal grau ele como Rita revalidan suas maiorias absolutas, entretanto os dois perdem votos pela primeira vez. Se foi a Copa América e chegou a Fórmula 1. Lembrem-se daquela imagem de Rita e Camps passeando com Fernando Alonso ao volante de um Ferrari. E depois, o vago. Barber. De repente Valência era uma falha, espetacular por fora, porém vazia por dentro.

Cinzas ao desfecho. “Rita foi atingida na queda de uma imagem que eles mesmos criaram”. Em vinte e um de julho de 2011 demite-Camps e Barbera, acostumada a suportar com a política, como a mãe de uma família numerosa, percebe na primeira vez que tudo está quebrado.

Explode o caso Emarsa, o caso Nóos, as anotações de O Bigode com os sacos pra prefeita, em seguida, Ritaleaks, e multiplicam-se as pesquisas que apontam que o PP não revalidará a maioria absoluta em Valência. E o que é pior, que poderia governar as linhas de portas, estes “comunistas” e “catalanistas” que Rita não gosta.