França: Festa De Picos Em Chamonix
Chamonix, região francesa de em torno de 10.000 habitantes situada em um vale dos Alpes Ocidentais, perto das fronteiras com a suíça e italiana, é o berço do montanhismo. Por meio da segunda metade do século XVIII, ali se montou a paixão pelo traço e a lindeza selvagem que ofereciam as alturas. O questão dessa nova moda é colocar em Mont Blanc, com 4.810 metros, o pico mais grande da Europa Ocidental.
Está por acompanhar se relacionar tal e tão intensamente com a montanha acabará por matá-la. Para possuir uma ideia, segundo li em um folheto oficial, no verão, há 300 saídas diárias para escalar o Mont Blanc. Recentemente, a sujeira que eles deixam pra trás os montanhistas mais porcos obrigou as autoridades a proibir acampar.
trata-se de uma atividade de risco, a despeito de diversos não se dêem conta. É alpinismo, não marcha. No topo, o ar é um meio repleto de oxigênio do que ao nível do mar. A inexistência de aclimatação, a má forma física, os deslizamentos de terra e tempestades obrigam a realizar cerca de uma centena de resgates por ano.
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E há mortes, claro. Também não há necessidade de entrar dramático. Para além das actividades desportivas, energizantes e adrenalínicas, Chamonix fornece bons planos pros avós, lesionados, preguiçosos, contemplativos, adversários do empenho físico ou pessoas em má maneira. Ou seja, pra maioria da população. A paisagem, seja verão ou inverno, é espetacular. Para visualizar o céu, há de inclinar a cabeça para trás e ver pra cima. Em ambos os lados do vale levantam-se as moles de granito do maciço: Vinte e oito picos ultrapassam os 4.000 metros de altura.
as florestas de alerces e pinheiros, neveros, torrentes, afiadas agulhas de pedra e geleiras atraem a visão uma e novamente. Um prazeroso modo de provar as alturas é tomar o famoso trem zíper vermelho de Montenvers, que divisão da estação central há mais de um século.
Os trens zíper são aqueles que dispõem de um terceiro trilho, dentado, pra prender bem os vagões e permitir a ascensão quando há grandes desníveis. A subida, rodeado de turistas sorridente e animado, é bem boa. Já no resort desfruta de uma esplêndida visibilidade do Mar de Glace, o glaciar que percorre 6 quilômetros do Vallée Blanche. Ao igual que as geleiras vizinhos —Argentiére e Bossons—, localiza-se em retrocesso. Entre os turistas, há os que tomam um pedaço de torta de groselha e um café e segurar o trem de volta, e os que descem ao glaciar para visitar a caverna de gelo que penetra em seu interior.
