Edição De Quinta-Feira, 18 De Junho De 1981, Página 5
EscuelaDiplomática o Rei se referiu a uma faceta importante do serviço ao Estado. A adaptação à modificação do serviço diplomático espanhol não era acessível, vidado tal tempo por uma politização – formante e por um isolamento insalubre e paralizador. Não é que o patriotismode a categoria diplomática possa colocar em dúvida, porque é um nobre sentimientoconsubstancial com a mesma corrida que acrecientala afastamento, fenômeno este quepuede experimentar até o mais insen sible dos desterrados.
— ocorrência. E seus presuntosoponé-dentes, ao término e ao cabo, cresceram no meio de tais exemplos, e, consciente ou insconscien temente, os añoran: com eles como protagonistas, a começar por sendo assim. Não é uma história ba ladí o que, diversas vezes, correm vozes sarcásticasacerca de a “democracia interna’ dos par tidos de izquerdas e parlamentares.
- Um Era pré-colombiana
- Possível vândalo; Reds (disc. · contr. (apagadas) · reg. (bloqueios) · bloquear)
- quatro Correspondência de correlação cruzada
- Marcelino: “O último gol nos mete a eliminatória”
Em suma, a idéia de “mandar” subsiste. Enviar e guardar as formas: é -o que se pretende. Não é pelo motivo de a democracia vigente—concedida ou conquistada— seja uma .-democra cia formal”, é que se aspira à restringirla pura .maneira”, ou “formalidade”. Plura-lismó, sim;porém insuficiente. A comunidade a toda a hora .plural”, e não preciso que ninguém venha a reconhecê-lo-a começar por constituições e outros artifícios desafiou ricos. Assim é —e quem sabe a toda a hora seja— visto que A-S minoríasminoríaS, neste contexto,são Desconfortáveis, e já, a começar por um-a lei eleitoral capciosa, se procuraeliminarlas. Não valem as comparações com a Inglaterra ou com ‘os EUA, nem ao menos fundida. A decorrência imediata não é o m-ado -desencanto”, no entanto algo pior, a sensa – ção que o votant-e tem que seu voto é inútil.
E se é inútil, Quando uma “democracia” não-adicione tuas -mino- -rias, ninguém tem de se admirar que prospere o “absenteísmo” político: ‘a abstenção, a indife ren-cia, o “ir” de tudo. Ou não de tudo: nuncase sabe que quantidade de frustrações, de raiva, de revolta, se vai acumulando.
Em um espaço como o do Reino de Portugal, hoje, a carga – explosiva podes ser fatal. O fantástico de los’casos, acabaremos tendo a ‘demo cracia” a pitorreo. E eu me pergunto o porquê se – rasgam 1-as vestes quando acontece um conato de “golpe”. A verdade é que ninguém serasga as vestes.
Se alegou, e não se desmin parentesco, que parlamentares de direita e de esquerda flertavam com os golpistas”: -co -quetearon. —como teria escrito, em bom português, – on Manuél Azaña— é pelo motivo de o .golpe’ tam – pecou era uma escolha. E -não por fa-ita-de – vontade.
E o certo é que o bairro ou-ou-é tão”ingobernable” como dizem alguns ministros. A abordagem teria de ser outro: a-isis – econômica, o desemprego, a maior ou pequeno eferves – L – A amplo farsa que nos ‘coloca é esta:que somos ‘ingobernables’.
E tão dó cil-é como nós somos! Estadísticamentehablando, -o somos. Haverá grapes, eta-contudo, eco – hogistas, feministas, os grevistas e os grevistas -do ‘ham’bre, qualquer bispo tenro, e pouca -coisa” a mais. Nada de nada, em resumidas contas. Monarquia sesometen a-o que fere a -categoria de po lítica’ de ‘Madrid. Aquilo, tão precioso, deDios, que ótimo vassalo, se tiver ótimo so ñor!
O ‘ótimo vai-sallo’ estava lá, e o .prazeroso senhor é o político, que a todo o momento fez o que lhe ouadró. Há países com revoluções, coloque asona- – das, com banderías. Na atualidade, no Reino de Portugal, peso ao sensacionalismo da prensay do Governo, ja calma-é tão absoluta como podes ser. Nos deixamos ‘gobernare. E -acima,como uma afronta indecoros-ou, nos tildan de -ingober nables’.
‘Eles’, o que nos-pedem por acréscimo? E ‘eles’ sim sabem o que querem. Os das direitas e das esquerdas, se é que há uma maneira de distingui-los. Nos 1ui-eten égo -bernar’: ‘mandar. Literalmente, – .’m-andar. E, repito, isto não é Inglaterra, nl- -os EUA, nem a França ou a Itália. Este é o ‘estado de Felipe II. Ou de Fernando SUSPENSE, por outro – lado, de Largo Caballero. E o do Franco.