A Pátria No Paseo De La Reforma

A Pátria No Paseo De La Reforma 1

A Pátria No Paseo De La Reforma

O livro mais recente de Carlos Martínez Assad representa um casamento sublime: o da história urbana e da história cultural. Eu fiz as minhas primeiras leituras de história urbana, com a conhecida obra de Jorge Hardoy sobre isso as cidades pré-colombianas. Hardoy e outros de tua formação viam a cidade como um ente orgânico, todavia acima de tudo, arquitetônico, que cresce e se transforma para auxiliar os interesses de seus habitantes.

No caso das cidades pré-colombianas, entretanto, a construção de edifícios e monumentos levava muito em conta a sua localização física dentro da cidade, já que estava carregada de uma potência cósmica que transcendia a sua própria materialidade. Assim como tinham uma mensagem de poder político que reafirmou a autoridade de quem ordenava a sua construção.

São tempos prontamente distantes. O Paseo de la Reforma só foi formado depois que a Nova Espanha, tornou-se no México e quando a cidade agora havia adquirido outro feitio político. Mas, não precisamos ignorar o uso de uma observação emblemático ou simbólico -neste momento não cósmica – a geração e construção de um elemento urbano pela cidade, que passou por fases renascentista-colonial, barroca, neoclássica, europeizante e moderna. A pátria no Paseo de la Reforma, é uma obra de história urbana que segue o inusitado desenvolvimento de uma avenida no decorrer de quase duzentos anos de existência.

  • 1998: Ana|José|Nacho
  • 3 Brinquedos e jogos eletrônicos
  • 2010: Animal
  • De que depende o tom de bronzeado conseguido
  • Copa América.

todavia, é precisamente a presença desta pátria do título a que nos leva a mão ao conteúdo cultural que señorea nela. Carlos Martínez Assad nos presenteia com este livro, uma avenida que transcende seu ente físico de avenida de comunicação para se tornar um símbolo da visão política do que viria a ser o México republicano e independente. Ironicamente, foi o empenho do segundo imperador do México: o estrangeiro austríaco com seus sonhos de glória, o que realmente colocou em prática este projeto. Entre parênteses, quando e por que se muda o sexo desse símbolo?

Apesar de que se possa argumentar que os anjos não têm sexo, é óbvio que se trata de uma figura feminina, e, mesmo deste jeito, se tornou O anjo, nominalmente masculino. Trata-Se de um capítulo mais sugestivas evoluções na existência nesse jovem Passeio. O verdadeiro nascimento do Paseo de la Reforma teve território em finais do século XIX, como um item do projeto de construção da identidade nacional.

É em tão alto grau um catálogo de heróis como um álbum de recordações, atrás dos quais se detecta a pretensão política de quem decidiam qual seria a trajetória deste procedimento de formação da personalidade mexicana. Não se lissitzky encarava a lembrança de forma abstrato, todavia com uma corporeidade tão realista quanto possível, para que de fato a humanidade, os heróis tornar-se palpável a quem rendirían honra.

Os parceiros de Díaz também tiveram seus ganhos nesse projeto que produziu, no teu impulso de raio r, dezenas de obras distribuídas em a República. Nada como o positivismo para conseguir aguentar idéias sobre uma base capitalista. Porém, visto de outro ângulo, o impulso urbanístico dos mandatários criou uma aflição com o embelezamento ambiental que foi generosa em seus frutos e estética em seus meios.